Polo de atendimento para 130 pacientes de 14 municípios da Região Serrana, a Secretaria Municipal de Saúde promoveu, nesta última terça-feira (11/12), na Casa de Portugal, o 4º Encontro de Pacientes Estomizados de Teresópolis.
O objetivo da reunião foi compartilhar conhecimentos. “O paciente precisa ter o cuidado com a pele, com o estômago. Além disso, a gente sempre frisa que eles não devem ter vergonha do contato com a sociedade. Não devem ficar reclusos. E nesses encontros reforçamos que eles não estão sozinhos. Estamos aqui para dar todo o apoio e mostrar que existem pessoas que passam pela mesma situação, porém convivem em sociedade normalmente”, comentou a enfermeira terapêutica, Aline Rodrigues.
Magalene de Oliveira, enfermeira responsável pelo Programa de Assistência ao Paciente Estomizado-Polo Teresópolis, comentou sobre a importância da confraternização para o bem-estar dos pacientes.
“Já tivemos outros três encontros esse ano, mas esse é especial. Além de orientações com relação aos cuidados, o 4º encontro é uma confraternização entre os pacientes e equipes do programa e das empresas que fornecem o material para o tratamento deles, que é custeado pela Prefeitura”, frisou Magalene de Oliveira.
Maria de Lourdes Rezende, paciente que usa a bolsa desde 2016, elogiou o evento. “Nos encontros, as enfermeiras reforçam o que a gente precisa fazer para que não aconteça nada errado com o uso da bolsa. E também que não devemos nos isolar e sim conviver com as pessoas. Além disso, é sempre muito bom encontrar com os amigos”, concluiu a paciente.
Com cerca de 130 pacientes estomizados cadastrados, Teresópolis é polo de atendimento para os municípios de Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Cantagalo, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Guapimirim, Macuco, Santa Maria Madalena, São José do Vale do Rio Preto, São Sebastião do Alto, Sumidouro e Trajano de Moraes.
A estomia tem como objetivo realizar as funções do órgão danificado a partir de procedimento cirúrgico no qual é realizada uma abertura para contato com o meio exterior. Assim, têm-se, por exemplo, as estomias gástrica, urinária e as intestinais (entre elas, a colostomia).
Assessoria de Comunicação Social/Foto: Jorge Maravilha