O Rio de Janeiro concentra os maiores preços médios do etanol e da gasolina, com os litros vendidos a R$ 3,82 e R$ 4,86, respectivamente, segundo o Índice de Preços Ticket Log (IPTL). Os dados foram coletados até o dia 27 de agosto. No caso do etanol, segundo a Agênica Nacional do Petróleo (ANP), o valor máximo comercializado na cidade atingiu o patamar de R$ 4,499, em um posto no bairro da Glória. Já o menor valor foi de R$ 3,299, em um estabelecimento de Bangu. Os números da ANP foram coletados na semana entre 18 e 24 de agosto.
Em relação à gasolina, o levantamento da Ticket Log mostra que a Zona Sul do Rio permanece com os preços mais elevados da cidade. A gasolina, por exemplo, alcançou o valor médio de R$ 5,064, diante dos R$ 4,859 cobrados da Zona Norte.
— É um cenário que pesa no bolso dos motoristas cariocas, mas que, até então, não reflete o impacto dos últimos reajustes anunciados pela Petrobras, que nesta quarta-feira indicou um novo aumento para a gasolina, nas refinarias. Quando olhamos a média dos valores cobrados, a gasolina no Estado do Rio recuou dois centavos, com a média de R$ 4,86. Já o etanol avançou 1%, vendido ao preço médio de R$ 3,80 em todo o estado — explicou o diretor-geral de Frota e Soluções de Mobilidade da Edenred Brasil, Jean-Urbain Hubau.
Na região Sudeste
Os litros da gasolina e do etanol aumentaram 1%, em média, nos estados da região Sudeste do país, sendo comercializados a R$ 4,584 e R$ 2,984, respectivamente, segundo o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referente a julho.
A região também lidera o ranking das maiores variações locais de preços, com uma diferença de valores entre os estados, que chega a 46% para o etanol e a 17% para a gasolina.
Já o GNV no Rio foi o mais barato (R$ 3,122 por metro cúbico), ante os R$ 3,596 cobrados pelos postos de Minas Gerais, na média. Já São Paulo lidera o ranking dos combustíveis mais baratos, com a gasolina comercializada a R$ 4,176; o etanol, a R$ 2,584; e o diesel, a R$ 3,449 (preços médios).
— A variação entre os estados permanece em alta, principalmente para o etanol, pois é nessa região que o preço do combustível mais varia. Ainda assim, os motoristas do Sudeste chegam a pagar 24% menos pelo combustível, quando comparado ao Norte — destacou Hubau.
Fonte: Jornal Extra