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Pessoas morando em áreas de risco, posto de saúde abandonado, servidões cheias de lixo, mato e falta de iluminação pública são alguns dos problemas que nossa equipe de reportagem encontrou ao chegar no bairro do Pimentel.

“O problema das casas abandonadas é muito sério. Depois da tragédia muitas pessoas deixaram suas casas, foram embora, outros foram morar com parentes e as casas ficaram abandonadas. Já foi pedido vista a Defesa Civil pra rever a situação. Os moradores não estão tendo condições de pagar aluguel e estão voltando para as casas interditadas. A época das chuvas  vai chegar e cadê as autoridades competentes pra resolverem o problema?”, questionou Marcos.

A questão do posto de saúde é outro tema abordado pelo morador. “A gente vem sofrendo já há muito tempo com a promessa do Posto de Saúde aqui do bairro do Pimentel, até a data de hoje não tivemos solução. O lugar está abandonado, quebrado e está servindo para ponto de usuários de drogas. Eu fiz ofício, encaminhei para tudo quanto foi secretária, fui lá pessoalmente, conversei, pedi, solicitei e nada foi feito.”

Continuando pelo bairro nos deparamos com um trecho que sai no Jardim Meudon que está sem iluminação e sem o guarda-corpo. “Aqui é o trecho que sai para o bairro do Jardim Meudon, as pessoas que vem de longe e passam por aqui. O local está totalmente escuro, aqui a noite pra você passar é difícil. Além disso, o guarda-corpo está todo caído. Uma chuva pesada derrubou. Já pedi para eles virem ver e até agora nada foi feito.”

Andando pelo bairro e conversando com os moradores descobrimos mais e mais problemas.

“Aqui está faltando iluminação, lixeira. O bairro está uma imundície”, reclamou Tânia Maria.

“Estamos largados. É um descaso total. A gente desce com as crianças para ir pra igreja, torce o pé em buraco, encara lama, esgoto, não tem luz, escada quebrada. Está tudo muito ruim. Minha servidão está horrível.” falou Fabiana moradora da Servidão 880.

“Ali no portão da minha casa tem um poste de luz mais está sem luz há muito tempo.” reclamou Américo da Rocha.

“Esses carros parados na rua atrapalham o ônibus. A gente perde o horário de serviço porque tem que ficar esperando. Mosquitos por causa da lixeira e servidão sem luz. São muitos os problemas” Concluiu a moradora Solange Bernardes.