A Operação Lei Seca tem intensificado suas ações durante os jogos da Copa do Mundo. A ação permanente está presente nos locais de maior concentração de público para assistir aos jogos do Brasil no campeonato mundial. Nestes espaços – como, por exemplo, o Boulevard Olímpico, na Praça Mauá, e o Alzirão, na Tijuca – cadeirantes têm distribuído panfletos e adesivos com o intuito de conscientizar a população sobre a perigosa combinação bebida e direção. No total, 28 agentes de educação, distribuídos em 7 equipes, atuam nos dias de jogos da seleção brasileira.
– Temos realizado ações preventivas e de fiscalização para garantir que as pessoas possam se divertir após os jogos do Brasil e voltar para casa com segurança e tranquilidade. Nossos agentes de educação cadeirantes têm trabalhado antes, durante e depois das competições nos locais de grande concentração onde é possível assistir à seleção brasileira em telões. Eles continuam destacando que beber e dirigir é uma combinação extremamente nociva, com grande risco e que é importante que a população se conscientize e reveja seus hábitos – ressaltou o coordenador da Operação Lei Seca, coronel Marco Andrade.
As blitzes estão sendo antecipadas em pontos estratégicos da cidade de acordo com jogos do Brasil.
– Estamos realizando as ações de fiscalização nos dias e horários em que a seleção joga para garantir que as pessoas voltem para casa em segurança e para que possamos atender a esta demanda específica – acrescentou o coordenador da operação.
Levantamento
Segundo levantamento recente do Centro de Pesquisa e Economia da Escola Nacional de Seguro, a Lei Seca ajudou a salvar 40 mil vidas em todo o Brasil.
Os especialistas fizeram uma projeção levando em conta a quantidade de carros, população economicamente ativa, os acidentes e as duas fases da Lei Seca (antes e depois de ser tolerância zero).
Em vigor no Rio de Janeiro desde 19 de março de 2009, a Operação Lei Seca abordou mais de 2,8 milhões de motoristas em todo o estado e autuou mais de 185 mil condutores com sinais de embriaguez.
Fonte: Governo do Rio do Janeiro