O presidente do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Maurício José Alves Pereira, esteve na blitz da Operação Lei Seca, na Lagoa, Zona Sul do Rio. Ele estava acompanhado do tenente-coronel Marco Andrade, coordenador da operação. Esta é a segunda vez, em menos de um mês, que o Denatran vem observar e trocar informações sobre a operação fluminense. Em março, haverá um encontro nacional sobre o assunto.
Além de ser o primeiro estado a implantar a Lei Seca, o Rio também foi o primeiro a criar uma equipe de educação formada por agentes cadeirantes vítimas de acidentes causados pela mistura de álcool e direção, motivo de elogio por parte do dirigente do Denatran.
– A Lei Seca do Rio de Janeiro é um grande modelo nacional. Educação, fiscalização e engenharia formam o tripé em que se baseia o planejamento do trânsito. E sabemos da importância da educação acima de tudo, e quando temos exemplos concretos das pessoas que perderam movimentos por conta de acidentes, isso choca. O Denatran tem uma preocupação muito grande com os jovens. Hoje, a maior causa de morte de pessoas entre 14 e 29 anos é o transito, e a maioria provocada pelo álcool – disse Maurício Pereira.
Palestras
A equipe de educação tem 28 agentes, que dão palestras em escolas, empresas, universidades e também abordam pessoas em bares e restaurantes, contando como a imprudência de beber antes de dirigir mudou suas vidas.
– O trabalho com cadeirantes é essencial para o programa. Os estados de Pernambuco e Alagoas já adotaram essa abordagem também – disse Marco Andrade.
O Rio implantou a Lei Seca em 2009. A operação já abordou 2.769.869 veículos e autuou 181.834 motoristas.
Fonte: Governo do Rio de Janeiro