Chega a Teresópolis no próximo final de semana a estreia nacional do espetáculo teatral: “Na Hora do Adeus”, com os atores Marcus Tardin e Kenny Alberti, tendo a Direção de Daniel Dias da Silva.
Até quando movidos pela culpa nos perdemos de nós mesmos? O quanto ficamos sufocados, paralisados pela incapacidade de lidar com a morte? O quanto o colapso emocional/psicológico nos leva a perder do sentido da vida? Como encontramos forças para superar as dificuldades e seguirmos em frente? Estas e outras questões sobre a existência humana são reflexões que desejamos provocar e debater no espetáculo, que estará se apresentando no próximo dia 29 de setembro, às 20h, no Teatro Municipal da Prefeitura. Através de dramas sinceros buscamos entender escolhas, causas, efeitos, atitudes e comportamentos. Propondo uma reflexão sobre um novo estado de consciência, um pleno olhar sobre nós mesmos e as provações apresentadas ao longo da vida. “Após um acidente que transforma pra sempre a vida de um jovem casal, um último encontro se estabelece, um amor absoluto é a razão que vem determinar novos caminhos. A depressão e a possibilidade de suicídio se tornam latentes, últimas palavras são ditas, o afeto transborda transmitindo todo sentimento contido, uma nova percepção surge do desejo que tudo pode ser diferente. A partir de um arrependimento sincero, eles entendem que não existe mais como refazer o caminho, não dá para voltar atrás, o que resta é aprender e crescer com os erros”. Com amor, dor e superação percebem que a vida precisa ser refeita, redirecionada, reconstruída, só que agora por uma outra perspectiva. De forma poética, recheado de metáforas e referências, a história deste casal envolve o público, provocando questionamentos sobre vida, morte, culpa, dor e superação; temas que permeiam o cotidiano daqueles que sofrem perdas fatais, mistérios que despertam fascínio na mente humana desde a sua existência. Por todas estas razões construímos este trabalho, por tudo isso somos movidos a encontrar o público e compartilhar percepções, olhares, emoções, sentimentos, mas acima de tudo: a força e o poder do amor como base de tudo. “Temos a certeza que em um mundo cada vez mais carente de amor e afeto, onde tanto desânimo vem abalando a sociedade de forma geral, precisamos vibrar energias de força, equilíbrio e harmonia, é para isso que construímos este trabalho e é sobre isso que desejamos pensar junto com o público” afirma Tardin.