Vacinação é única forma de evitar a doença, que pode deixar sequelas neurológicas
A Secretaria de Estado de Saúde recebeu a confirmação de dois casos de sarampo no Rio de Janeiro. A doença, transmitida por vírus, provoca manchas vermelhas no corpo, febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e pontos brancos na mucosa bucal. O sarampo já foi uma das principais causas de mortalidade infantil no país e pode deixar sequelas neurológicas.
Como é possível se proteger do sarampo?
A única maneira de evitar o sarampo é por meio de vacinação. As doses já fazem parte do calendário do Ministério da Saúde há muitos anos. A vacina Tríplice Viral protege não só contra o sarampo, mas também caxumba e rubéola e está disponível a qualquer época do ano nos postos públicos de saúde dos municípios.
Quem deve ser vacinado?
Crianças com 12 meses de idade devem ser vacinadas em duas doses, uma três meses depois da outra. A cobertura vacinal contra o sarampo para crianças de 1 ano no estado é de 95%. Adultos de até 49 anos que não tenham sido imunizados também devem procurar os postos de saúde. Aqueles que tomaram as duas doses da vacina não precisam tomar nova dose.
E quem não lembra se foi vacinado?
Essas pessoas devem procurar um posto de vacinação para avaliar a necessidade de se proteger contra o sarampo com a vacina.
Quais são as contraindicações da vacina?
Grávidas não devem se vacinar, pessoas com alergia grave comprovada aos componentes da vacina ou com depressão importante do sistema imunológico também não devem se vacinal.
Quem vai viajar para fora do Brasil precisa estar com a vacina em dia?
Todos devem avaliar seu calendário vacinal, quem está com viagem marcada para fora do país ou não.
O que fazer em caso de sintomas parecidos com os do sarampo?
É muito importante procurar uma unidade de saúde. Não se deve usar medicamentos por conta própria.
Fonte: Governo do Rio de Janeiro