O Ministério da Saúde atualizou para 14 o número de casos suspeitos do novo coronavírus no Brasil, enquanto outros 13 já foram descartados. Mais cedo, o ministério havia informado um número de 16, mas os casos do Ceará e do Paraná que estavam no balanço anterior foram descartados. Nenhum foi confirmado até o momento.
Os 14 casos suspeitos do último balanço desta segunda-feira, foram registrados em São Paulo (7), Rio Grande do Sul (4), Santa Catarina (2), Rio de Janeiro (1). Os 13 descartados são de: São Paulo (3), Rio Grande do Sul (3), Santa Catarina (2), Rio de Janeiro (1), Minas Gerais (1) e Paraná (2) e Ceará (1).
A nova cepa do vírus, identificado como 2019-nCoV, causa febre e problemas respiratórios, e já matou mais de 300 pessoas, todas na China.
INFOGRÁFICO: 2019-nCoV, o novo coronavírus
O primeiro caso suspeito no Brasil, de Minas Gerais, tinha dado negativo para os vírus mais comuns e por isso passou por um teste específico para o novo coronavírus, que também deu negativo. Nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde informou que ela contraiu um vírus chamado “picobirnaviridae“. Há mais três amostras sob suspeita que deram negativo para os vírus mais comuns, mas ainda estão passando pelos exames que analisam a infecção pelo novo coronavírus.
Os 16 casos suspeitos do balanço desta segunda-feira, com informações atualizadas até as 12h, foram registrados em São Paulo (7), Rio Grande do Sul (4), Santa Catarina (2), Paraná (1), Rio de Janeiro (1) e Ceará (1). Os 11 descartados são de: São Paulo (3), Rio Grande do Sul (3), Santa Catarina (2), Rio de Janeiro (1), Minas Gerais (1) e Paraná (1). No boletim anterior, de domingo, eram 16 casos suspeitos e dez descartados.
Coronavírus: O que se sabe até agora?
Os casos divulgados pelo Ministério da Saúde são de pessoas que apresentaram febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório, como tosse ou dificuldade para respirar. Eles se enquadram na atual definição de caso suspeito estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, para ser considerado um caso suspeito, é preciso que a pessoa tenha estado na China nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sintomas.
Pessoas que não foram à China também podem ser considerados casos suspeitos, desde que apresentem os sintomas e tenham tido histórico de contato próximo, nos 14 dias anteriores, com alguém considerado caso suspeito ou confirmado.
Fonte: Extra