Logo na entrada do bairro é possível notar o desgaste aparente das ruas. Com o passar do tempo pinche foi soltando e buracos foram formados na rua principal do bairro. Com isso, motoristas danificam os veículos, pedestres podem se machucar e quando chove o desnivelamento acumula água. Morador do bairro há mais de duas décadas e meia o senhor Milton, reclama das ruas e faz um pedido de melhorias.
A grande maioria aponta outras falhas como, por exemplo, as lâmpadas queimadas ou que funcionam com o processo inverso que, consequentemente, geram insegurança a noite a quem precisa passar no escuro. E os problemas frequentes de alagamento em tempos de chuva. No início deste ano a equipe de reportagem esteve no bairro depois que algumas casas foram alagadas. Segundo quem reside no local, isso acontece com frequência durante o verão e em algumas épocas específicas do ano.
Segundo moradores, já foi cogitada a ideia de trocar as manilhas, mas até agora o serviço não foi feito. Para comprovar as enchentes, basta olhar para muros, paredes e portões, alguns ainda carregam as marcas. A carência por causa das manilhas antigas atinge toda a região. Um caso semelhante, e mais grave, aconteceu no bairro no final de outubro de 2014, quando uma família recém chegada foi surpreendida com uma enchente 15 dias depois da mudança. Segundo a moradora, Priscila do Nascimento, que nos concedeu entrevista na ocasião, os três filhos do casal, ainda pequenos, foram salvos por milagre. Todos os objetos foram perdidos depois que a água de um bueiro começou a voltar e encher toda a casa. A reclamação é antiga, mas moradores pedem, mais uma vez, que o secretário de obras e serviços públicos atente para o bairro do Castelinho.
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