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Bombeiros de Santa Catarina chegam a Petrópolis para reforçar buscas

Cães farejadores ajudarão a encontrar vítimas do temporal

Bombeiros de Santa Catarina chegaram a Petrópolis neste sábado (19) para reforçar as buscas aos desaparecidos. A cidade foi atingida por um temporal na terça-feira (15) e ainda sofre com clima instável. Segundo o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, cinco militares e três cães farejadores desembarcaram no Aeroporto Santos Dumont e seguiram para Petrópolis.

Equipes da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão,  Minas Gerais e São Paulo já estavam na cidade para atuar em conjunto com o Corpo de Bombeiros do Rio. As operações  contam com 36 cães farejadores para encontrar vítimas desaparecidas.

O governador do Rio, Cláudio Castro, agradeceu aos seus colegas o envio das equipes. “É emocionante ver a mobilização dos estados ao enviar equipes para o Rio de Janeiro para nos auxiliar nas buscas em Petrópolis. Muito obrigado aos governadores, aos comandantes dos Corpos de Bombeiros brasileiros e, principalmente, agradeço aos bravos homens que estão se juntando a nós”, disse.

Mais homens e cães

Segundo o Corpo de Bombeiros do Rio, está prevista a chegada nos próximos dias de mais homens e cães do Rio Grande do Sul, Tocantins, Sergipe, Paraíba, Distrito Federal, Mato Grosso, Alagoas e Paraná. As equipes vão seguir para o município petropolitano para prosseguir com o trabalho de busca e salvamento.

O secretário de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio, coronel Leandro Monteiro, agradeceu o apoio do Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom), que, desde o primeiro dia, vem acompanhando a situação, dando o suporte necessário. 

Desde terça-feira que o trabalho dos bombeiros do Rio só é interrompido nos momentos em que volta a cair chuva forte na cidade. Como o solo já está encharcado, o trabalho fica sem segurança. Por isso, é preciso parar e só retomar depois que parar  de chover. As operações de busca e resgate de vítimas do temporal estão distribuídas por todos os locais críticos da cidade.

Por Cristina Índio do Brasil – Repórter da Agência Brasil

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