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Ambiente monitora 201 praias no Estado do Rio

O Inea (Instituto Estadual do Ambiente) monitora 201 praias no Estado do Rio de Janeiro, sendo 43 no município do Rio. O trabalho é realizado por técnicos, que percorrem todo o litoral, coletando amostras nos locais de maior incidência de banhistas. Neste verão, as praias monitoradas na capital apresentam condições próprias para banho em 65% dos boletins emitidos de dezembro a janeiro.

De acordo com o coordenador de Monitoramento da Qualidade Ambiental do Inea, Leonardo Daemon, a condição geral de balneabilidade mostra bons resultados.

– O acompanhamento, realizado entre os meses de dezembro de 2017 a 19 de janeiro de 2018, indica que as praias monitoradas apresentam condições próprias para banho durante esse verão, que é a estação mais chuvosa. Lembrando que, durante o ano todo, esse percentual tende a aumentar com a entrada do período seco – disse Daemon.

Das praias do Rio de Janeiro, 17 estão recomendadas para o banho, com destaque para Barra de Guaratiba, Grumari, Prainha, Recreio, Diabo, Vermelha e alguns trechos das praias da Barra da Tijuca e Copacabana. Em Niterói, as melhores condições estão nas praias do Sossego, Camboinhas, Itaipu e Itacoatiara e alguns trechos da praia de Piratininga.

As praias localizadas na Região dos Lagos também se sobressaem como boas opções para banho, com cerca de 85% dos boletins de balneabilidade próprios durante o período de verão 2017/2018. Entre elas, as praias de Saquarema, São Pedro d’Aldeia, Búzios, Cabo Frio e Arraial do Cabo.

Recomendação

Os banhistas devem acompanhar os boletins de balneabilidade divulgados no site www.inea.rj.gov.br, às terças e sextas. Fatores pontuais, como chuvas intensas, podem alterar as condições, especialmente em áreas urbanas, onde deságuam rios e canais. Neste caso, até 24 horas após as chuvas não é recomendado o banho de mar.

Monitoramento ajuda a qualidade

Depois de coletadas, as amostras são levadas para o laboratório do Inea para a análise. Os dois parâmetros utilizados para avaliar a balneabilidade das praias são os coliformes termotolerantes e enterococos.

Com os resultados das análises, os dados são encaminhados para a Gerência de Avaliação da Qualidade da Água. A análise final da praia como própria ou imprópria para o banho será definida a partir dos resultados das avaliações das cinco últimas coletas, conforme a Resolução Conama 274/00. Além das coletas, a observação visual, tais como a presença de manchas, contribui para compor a análise final.

Fonte: Governo do Rio de Janeiro

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