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Adolescente morre atropelado próximo ao Condomínio Ermitage e moradores fazem protesto na BR-116

Um adolescente de 17 anos morreu atropelado na tarde deste domingo (16) no km 80 da BR-116, próximo ao condomínio Ermitage, em Teresópolis. Mateus Oliveira Ribeiro estava de bicicleta quando foi atingido por um carro.

De acordo com o Corpo de Bombeiros e equipes da CRT, concessionária que administra a rodovia, o jovem não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Segundo a Polícia Militar (PM), o motorista fugiu sem prestar socorro, mas foi localizado em Santa Rita, localidade do município. Ele foi detido e levado para a 110ª Delegacia de Polícia. A reportagem entrou em contato com a unidade e aguarda detalhes sobre o caso.

Moradores da região contaram que o adolescente estava indo visitar a avó, que mora no condomínio destinado às vítimas da tragédia na Serra, em 2011.

A morte de Mateus causou revolta e motivou uma manifestação no trevo próximo ao Ermitage neste domingo. Dezenas de pessoas fecharam por alguns minutos a rodovia e pediram mais segurança no trecho.

Segundo os moradores, desde que as unidades foram entregues pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), no mês de maio, aumentou o movimento de carros e de pedestres na rodovia. A entrega dos apartamentos foi marcada por polêmica. A exigência era a construção de um viaduto, que foi substituído por uma passagem subterrânea.

Na semana passada, a CRT anunciou que iria instalar um quebra-molas no trecho em frente ao condomínio, mas apenas placas foram afixadas e estão cobertas por plástico.

O Inea também divulgou no site do Condominío Ermitage que começaram neste sábado (15) as obras para instalação de redutores de velocidade no local, através da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e CRT.

Ministério Público interfere

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) chegou a interferir na situação das centenas de famílias vítimas da tragédia que esperavam pela entrega das unidades. No ano passado, dezenas de pessoas acamparam dentro do condominío, pressionando a entrega dos imóveis. O órgão pediu medidas de segurança para os moradores antes mesmo das moradias serem liberadas.

Entre as recomendações estavam instalação de sistema “pare e siga”, fiscalização eletrônica, instalação de placas informativas e campanhas junto à população. O MPRJ também pediu à CRT uma manifestação sobre se essas iniciativas seriam suficientes para garantir a segurança de moradores.

A reportagem entrou em contato com o MPRJ para saber se o órgão está a par da atual situação dos moradores do Ermitage e se há previsão de medidas para garantir a segurança de quem mora local. A reportagem aguarda um posicionamento.

Fonte: G1

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