Por causa de cortes no orçamento municipal o transporte gratuito teve que ser suspenso. A luz chegou a ser cortada. Recursos vindos de Brasília não teriam sido entregues. Funcionários seguem com salários atrasados. Essa é a situação da Apae em Teresópolis. O local presta um importante serviço aos menores portadores de alguma debilidade física ou mental. Cerca de 150 pessoas são atendidas regularmente pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Alunos, familiares, administradores e funcionários seguem na incerteza por dias melhores. Na semana passada, tentando chamar a atenção de quem passava pelo local, o grupo de funcionários se reuniu em protestos. Com cartazes e gritos de guerra pediam a solidariedade da população e a compaixão do governo para que o serviço não seja interrompido definitivamente. Na ocasião a presidente nos concedeu uma entrevista citou os principais motivos da manifestação.
A semana mal começou e os problemas são os mesmos. Segundo Margareth, a situação é crítica e alguma medida precisa ser tomada… ou todas as pessoas que são atendidas serão prejudicadas diretamente. Sobre o combustível, De acordo com informações, o município, através de convênio, arcava com as despesas de 500 litros de óleo diesel. E a unidade arcava com as demais despesas do transporte. Mas depois da mudança, o valor disponibilizado na atualidade supriria apenas duas semanas.
Além dessas dificuldades, a APAE também depende de doadores para pagar a luz e comprar o material de limpeza – uma das principais carências. Para doar é necessário entrar em contato através do telefone 2742-4065. As pessoas podem ainda levar o material ao local ou pagar o combustível em algum posto e encaminhar o comprovante, a fim de que utilizem o serviço. A APAE atua com oficinas, atendimento ambulatorial e o centro de atendimento educacional especial. Regularmente faz ações beneficentes para arrecadas fundos. O valor arrecadado na última teria sido utilizado para quitar pendências no fornecimento de energia.