Portaria conjunta institui grupo de trabalho para mobilizar e sensibilizar os servidores e prestadores de serviços vinculados à Presidência da República sobre a importância do combate ao mosquito Aedes aegypti. A portaria foi publicada na edição de hoje (16) do Diário Oficial da União.
Compete ao grupo produzir um plano de ação que defina iniciativas, responsáveis e cronograma para combate ao mosquito Aedes aegypti e relatórios semanais de execução das ações e resultados. O grupo também será responsável pela inspeção sistemática dos espaços e imóveis vinculados à Presidência da República.
O grupo será composto por representantes da Secretaria de Governo, da Casa Civil, da Secretaria de Comunicação Social e da Casa Militar e vai atuar até 31 de dezembro deste ano.
Ações de combate
Até quinta-feira (18), 55 mil militares treinados percorrem 270 cidades do país dando continuidade à terceira fase de ações de combate ao Aedes aegypti. Nesta etapa, o reforço das Forças Armadas é uma ação direta de eliminação de criadouros do mosquito e envolve a aplicação de larvicidas e inseticidas com acompanhamento dos agentes de saúde. O mosquito é o transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika.
Do próximo dia 19 a 4 de março, as ações serão nas escolas, em uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Educação. Militares vão percorrer escolas públicas e privadas, além de universidades, levando informações para os alunos.
Emergência internacional
No início do mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional de saúde pública em virtude do aumento de casos de microcefalia associados à contaminação pelo Zika.
O vírus Zika provoca dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. A grande preocupação, no entanto, é a relação entre o Zika e a ocorrência de microcefalia em bebês.
Fonte: Agência Brasil