Desde a tempestade que começou no dia 11 e fez vítimas fatais no dia 12 de janeiro de 2011, nenhuma chuva foi recebida com tranquilidade em Teresópolis. As marcas da tragédia seguem externas e internamente. Muitas famílias conseguiram dar a volta por cima, embora não escondam a dor das perdas sentimentais e matérias, outras seguem a mercê da instabilidade financeira do governo. Durante o acidente climatológico centenas de pessoas foram direta ou indiretamente afetadas. E o número de mortes foi surpreendente. Equipes e voluntários somaram forças para tentar resgatar os sobrevivente e corpos eram encontrados nos locais mais inusitados. A dor era sentida por todos, principalmente por aqueles que buscavam pelo da própria família.
Diversos pontos da cidade foram afetados. Bairros, como campo grande, por exemplo, tiveram famílias inteiras ceifadas. No Caleme casas simplesmente desapareceram. Segundo o morador, o local foi esquecido pelo poder público.
E a situação foi semelhante em locais distintos. O morador do Feo lembrou da desgraça e citou o que aconteceu no dia.
E questionou a demora na entrega dos apartamentos prometidos aos atingidos.
A cobrança também foi feita por esta moradora do espanhol que, por causa dos atrasos no aluguel social depois que teve sua casa perdida, acabou sendo despejada da casa onde morava provisoriamente.