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TJ julga pedido de prisão de vereadores de Petrópolis, acusados de participação em esquema de propina

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) irá julgar nesta quarta-feira o pedido de prisão preventiva do ex-presidente da Câmara, Paulo Igor, e outros vereadores de Petrópolis, na Região Serrana do Rio.

Paulo Igor e os vereadores Ronaldo Luiz de Azevedo Carvalho, o Ronaldão, Luiz Antônio Pereira Aguiar, o Luizinho Sorriso, Reinaldo Meirelles da Sá e Wanderley Taboada, são investigados pela operação “Sala Vip”, por receberem propinas de desvios de dinheiro público feito por meio de pagamentos superfaturados, autorizados pelo então presidente Paulo Igor, a empresas que prestavam serviços à Câmara.

A prisão dos vereadores, de acordo com a Subprocuradoria-Geral de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos Humanos (SUBCDH/MPRJ), responsável pelas investigações, é necessária, pois eles continuam participando do esquema criminoso e podem querer fazer algo contra a testemunha que colabora com as investigações.

A “Sala Vip” é um desdobramento da operação “Caminho do Ouro”, que resultou em abril de 2018, na decretação da prisão do próprio Paulo Igor e do também vereador Luiz Eduardo Francisco da Silva, conhecido como Dudu. Na ocasião, eles foram acusados de formação de quadrilha, fraude em licitação e desvio de dinheiro. Segundo o TJ, causou um prejuízo superior a um milhão de reais ao município da Região Serrana.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, em abril do ano passado, foram apreendidos mais de 155 mil reais, em espécie, na banheira de hidromassagem da residência de Paulo Igor. O dinheiro estava divido em maços, que continham os apelidos e as iniciais de outros vereadores.

Paulo Igor ficou preso no Complexo Penitenciário de Gericinó (Bangu 8), na Zona Oeste do Rio, por cerca de cinco meses e deixou a prisão em setembro de 2018, após conseguir um habbeas corpus. Já em janeiro de 2019, em uma nova fase da mesma operação, Paulo Igor foi denunciado por cooptar outros vereadores, por meio do pagamento de verba mensal, para obter maioria de votos na Casa e manter-se no cargo de presidente.

Já Dudu, não chegou a ser detido porque não foi encontrado em abril de 2018. Ele ficou foragido até conseguir um habeas corpus concedido pela justiça.

Fonte: Jornal Extra

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