A campanha de vacinação contra a gripe que começou no dia 22 de abril vacinou 4,7 milhões (8,6%) de brasileiros considerados prioritários para receber o imunizante, informa o Ministério da Saúde. Segundo a pasta, a meta inicial da campanha era vacinar 54,4 milhões até o dia 1º de junho, quando termina o período de campanha na rede pública de saúde.
Diferente de outras imunizações, a vacina contra a gripe é sazonal. Ela não está disponível nos postos de saúde o ano inteiro e há um período específico que ela deve ser tomada. Todos os anos, o Ministério da Saúde começa a campanha geralmente um pouco antes do inverno, quando há maior circulação do influenza, o vírus causador da gripe.
Em 2018, a campanha está planejada entre os dias 22 de maio e 1º de junho. O Ministério da Saúde também realizará um dia D da campanha no dia 12 de maio, um sábado. Segundo a pasta, 665 mil postos de vacinação estarão abertos.
Embora boa parte das pessoas possa tomar o imunizante, a vacina gratuita contra a gripe está disponível para aqueles com maior risco de consequências graves à infecção. São eles:
- Idosos acima de 60 anos;
- Gestantes;
- Trabalhadores de saúde;
- Professores da rede pública e privada;
- Gestantes e mulheres que realizaram parto há até 45 dias;
- Indígenas;
- Pessoas privadas de liberdade.
Cobertura vacinal e indicações
Segundo o Ministério da Saúde, o estado com maior cobertura vacinal é Goiás, com 53,85%; em seguida, Rio Grande do Sul (21,24%); Paraná (16,39%) e Ceará (15,14%). As piores coberturas estão no Acre (0,06%), Roraima (0,26%), Rondônia (0,5%) e Piauí (0,57%).
A cobertura vacinal é o dado que mede a porcentagem do público-alvo vacinado e serve para indicar o sucesso da campanha. Dados da literatura científica apontam que o ideal é que se tenha uma cobertura vacinal de, ao menos, 95%.
A vacina contra a gripe é feita com vírus morto e não há a possibilidade de pegar gripe por meio da vacina. Segundo especialistas, o imunizante pode deflagrar um pequeno mal-estar pela reação do sistema imune.
De acordo com especialistas, o imunizante é considerado seguro e há quase nenhuma contraindicação (exceto pessoas com alergia prévia à vacina).
Pessoas com doenças graves, inclusive, podem tomar a vacina e procurar um posto de saúde.
Fonte: G1