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Postos de gasolina de Teresópolis na mira da Polícia.

A Delegacia de Serviços Delegados (DDSD) realiza uma operação contra furtos de oleodutos da Petrobras, na manhã desta terça-feira, na Baixada Fluminense e na Região Serrana do Rio. Ao todo, foram expedidos nove mandados de busca e apreensão e quatro de prisão. Na ação, também deverão ser presas pessoas ligadas a esses suspeitos de praticarem os furtos. Um PM, identificado apenas como Elton, lotado do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur) é um dos alvos da ação e já está preso.

De acordo com o delegado responsável por coordenar a ação, Júlio da Silva Filho, essa é a fase 3 da Operação Graciosa.

— Alguns postos de gasolina na cidade de Teresópolis serão os alvos da ação de hoje. Assim como quatro integrantes da milícia de Xerém, sendo um foragido e um empresário, que seria o suposto receptador.

A Polícia Civil informou que as investigações que fundamentaram a operação desta terça-feira tiveram início no último dia 24 de abril. Além de policiais civis, a ação tem apoio da Agência Nacional de Petróleo, Ministério Público, Petrobras e Secretaria de Estado de Fazenda – entre outras organizações.

Além de Elton, um dono de um posto de combustível, chamado de José Rodrigo Galo de Faria, que era o receptador do grupo criminoso, também está preso. Também foram detidos na operação David Florencio Teixeira e Ricardo Jorge Alves da Silva, que também integravam a quadrilha.

Essa ação ocorre em desdobramento à morte de Ana Cristina Pacheco, de 8 anos, em maio deste ano. Em abril, a criança teve queimaduras em 80% do corpo ao cair numa poça de gasolina quente, no vazamento de um duto da Petrobras provocado por uma tentativa de furto de combustível, ocorrida no Parque Capivari, Duque de Caxias.

Em junho de 2019, cerca de um mês depois da morte de Ana Cristina, a mãe da criança, Fernanda Pacheco, e o avô, Antônio Martins da Silva, foram presos acusados de serem envolvidos com os furtos de combustível. Eles seriam os responsáveis por alertar os ladrões sobre possíveis fiscalizações, e receberiam R$ 500 por cada serviço.

Fonte: Jornal Extra

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