O presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira (1º) que o programa Minha Casa, Minha Vida contratará cerca de “600 ou 700 mil” unidades em 2018. Do total, 50 mil serão destinadas a trabalhadores da área rural, segundo o presidente.
Temer apresentou o dado sobre o programa habitacional durante evento com servidores da Caixa Econômica Federal, realizado em um hotel de Brasília. Durante o discurso, o presidente afirmou que o banco público tem uma vocação social, citando o Minha Casa, Minha Vida.
“É um programa que não parou. O nosso Baldy [Alexandre, ministro das Cidades] revela que, só neste ano, nós teremos cerca de 600 ou 700 mil novas unidades contratadas, sendo que 50 mil delas se destinam aos trabalhadores da área rural”, afirmou o presidente.
Em fevereiro do ano passado, o governo federal anunciou meta similar. Na oportunidade, o Ministério das Cidades previu contratar 610 mil novas unidades habitacionais em todas as modalidades do MCMV em 2017.
No discurso desta quinta, Temer chamou de “exitoso” o programa habitacional do governo federal, que foi uma das principais bandeiras eleitorais das gestões petistas.
“Ao longo do tempo a Caixa, no tocante ao Minha Casa, Minha Vida, que é uim programa exitoso em função das carências do povo brasileiro, contratou mais de 5 milhões de unidades, a grande maioria já entregues e outras tantas a serem entregues”, declarou Temer.
Diante dos servidores da Caixa, Temer repetiu parte do roteiro de falas dos últimos dias. Elencou as reformas realizadas por seu governo, entre as quais a trabalhista e a do ensino médio, e voltou a citar que 2018 é ano eleitoral. Para o presidente, quem se opor ao governo, terá de se manifestar contrário aos avanços na área econômica.
“Quem quiser se opor ao governo, tem de dizer que é contra estes ridículos 2,75% de inflação”, repetiu. “Quem quiser contestar o governo, haverá de dizer nos somos contra esse ensino médio mais moderno, mais adequado para sociedade atual”, completou.
Desta vez, o presidente não abordou a reforma da Previdência em seu pronunciamento. Tem sido hábito de Temer defender a aprovação das mudanças nas regras de aposentadorias no Congresso Nacional durante entrevistas ou discursos. O governo trabalha para conseguir os 308 votos necessários para aprovar a reforma na Câmara dos Deputados. Após, o projeto ainda terá de passar pelo Senado.
Fonte: G1