De acordo com o Ministério da Saúde, a cidade do Rio de Janeiro registrou 781 casos de HIV/Aids no ano passado. A maior parte dos soropositivos são homens, com 527 notificações. O médico da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Alexandre Chieppe, conta que o preservativo ainda é o método mais conhecido, acessível e eficaz para se prevenir da infecção pelo HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis, como a sífilis, a gonorreia e também alguns tipos de hepatite.
“O Rio de Janeiro observa um aumento no número de casos entre jovens. Isso é algo que a gente vê como um grande desafio, porque traz para a gente a necessidade de melhor comunicar, expor para esta população o risco que o vírus representa e que através do uso correto do preservativo é possível evitar uma infecção.”
Apesar de ainda não ter cura, o HIV tem tratamento que pode prolongar a expectativa de vida do paciente infectado. A dona de casa Ana Pinheiro, de 52 anos, tem o vírus do HIV desde 1986. Ela conta que faz o tratamento na rede pública de saúde e pega os remédios gratuitamente.
“É bem tranquilo. É uma farmácia única. Tanto faz quem vai pegar remédio para pressão, para diabete, todo mundo pega junto, na mesma fila. É bom porque não tem nenhum tipo de preconceito.”
A retirada de preservativos masculinos e femininos nas unidades de saúde é gratuita e pode ser retirada na quantidade que julgar necessária. Sem camisinha, você assume o risco. Use camisinha e se proteja de outras IST, como sífilis e hepatites. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/ist.
Fonte: Agência do Rádio