Equipe da Defesa Civil Municipal esteve reunida com moradores da Granja Florestal no último sábado (23). Agentes do órgão visitaram o bairro praticamente por uma semana após a interdição de trecho da Rua Alfredo Nemésio de Medeiros, ocorrida no dia 18. O objetivo foi alertar os moradores para os riscos das rachaduras que surgiram na via pública após as chuvas da semana passada. O encontro com a comunidade aconteceu na Igreja Quadrangular.
A interdição foi motivada pelo alto volume de 110mm de acumulado de água no solo na última semana. O quantitativo quase alcançou o limite máximo de 115mm do protocolo de acionamento das sirenes do Sistema de Alerta e Alarme. “Como já havia uma fratura no local, com abertura aproximada de 40cm, a Defesa Civil optou por interditar a via para a passagem de veículos. Queremos evitar o deslocamento total da rua, com risco de vitimar algum morador”, revelou o Coronel Albert de Andrade, Subsecretário Operacional de Defesa Civil. Também participaram do encontro o Diretor do Departamento Operacional da DC, Jacinto Nascimento, e o agente Alexandre Reis.
Entretanto, alguns moradores ignoram a interdição e insistem em trafegar pelo local. Durante a reunião, os técnicos da Defesa Civil responderam várias dúvidas sobre a questão. “Nós sentimos que a comunidade está preocupada e empenhada em, juntamente com a Prefeitura, chegar a uma medida no sentido de evitar a passagem de veículos no trecho. Estamos mediando uma intervenção o mais rápido possível, através da Secretaria Municipal de Obras, para solucionar a questão da Granja Florestal”, revelou o Coronel Albert.
O presidente da Associação de Moradores e Amigos da Granja Florestal, José Cirino dos Santos da Silva, reuniu os moradores. “A comunidade está ciente do perigo que a rua está passando. A gente formou uma comissão de moradores para, junto com a Defesa Civil, solucionar nossos problemas. Deixar os moradores mais cientes sobre o perigo valeu a pena”, comentou.
Moradora há 18 anos na Granja Florestal, Marilene Almeida Rabello marcou presença na reunião comunitária. “No início, a passagem foi aberta numa emergência, porque aqui tem muita gente acamada. Só que existem pessoas que não respeitam a interdição, estão passando de carro e nem querem saber se a rua vai cair ou não. Se isso acontecer, toda comunidade será prejudicada”, contou Marilene.
No final da reunião, o Subsecretário e equipe percorreram o bairro em busca de um acesso alternativo, a ser aberto durante a realização das obras necessárias para recuperação da via. “Os moradores organizaram uma comissão para que a Defesa Civil busque uma solução, junto à Secretaria Municipal de Obras. O secretário da pasta já está ciente e vamos promover esse encontro em busca de solução definitiva para o caso”, pontuou o Subsecretário de Defesa Civil.
Fotos: Jorge Maravilha/AscomPMT
Fonte: Assessoria de Comunicação Social