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Vistoria anual reduz emissão de gases poluentes no Estado

Dados do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) mostram que ações como as de controle de emissão de gases poluentes, feitas pelo Detran durante a vistoria anual obrigatória, derrubaram os índices de poluição provocada por veículos em até 95% no Grande Rio entre 2004 e 2016. Ao mesmo tempo, a quantidade de internações hospitalares por doenças respiratórias crônicas caiu praticamente pela metade em todo o estado.

A queda dos índices de poluição na Região Metropolitana foi inversamente proporcional ao aumento da quantidade de automóveis no mesmo período. De acordo com o 2º Inventário de Emissões Veiculares da Região Metropolitana, elaborado pelo Inea em 2016, houve uma drástica redução de 90% do lançamento de monóxido de carbono e de 75% da emissão de óxidos de nitrogênio na atmosfera, ao passo que a frota total do estado deu um salto de 90,26%.

Menos poluentes, mais saúde

Entre 2004 e 2015, o número de internações por infecções respiratórias no estado caiu 49,98%, segundo o Datasus. Já em relação às infecções respiratórias agudas, a diminuição foi de 27,6%. Com o ar menos poluído, as internações por asma, por exemplo, despencaram 64,9% de 2008 a 2015 em todo o estado.

Dentro desse mesmo período, também houve queda na quantidade de crianças internadas por causa de doenças respiratórias – de 22,55%, entre as de até 1 ano; e de 17,33%, na faixa etária de 1 a 4 anos.

– O aspecto visível deste trabalho é a retirada dos carros sem conservação e que soltavam fumaça negra nas ruas. A consequência invisível disso é a redução da poluição do ar, que se traduz nesta queda acentuada de internações por doenças respiratórias e na melhoria da saúde e da qualidade de vida da população. Assim, a vistoria anual obrigatória garante não apenas que a frota circule em condições de segurança, como também colabora para a melhoria do ar que respiramos. Esse é um investimento da sociedade para o futuro e que já gera lucro – disse o presidente do Detran, Vinicius Farah.

Além do controle de gases feito durante a vistoria, o Detran investe cada vez mais na preservação do meio ambiente, aumentando os repasses anuais para o Inea. Atualmente, 15% dos pagamentos de licenciamentos anuais feitos pelos usuários vão para a preservação do meio ambiente. Esse índice passou para 20% este ano. Até outubro de 2017, o departamento repassou R$ 66,9 milhões para o instituto – 54,1% a mais dos que os R$ 43,4 milhões que foram transferidos ao longo de 2016.

Nos últimos dez anos, esse investimento deu um salto de 491,6%. Se em 2007, o Detran destinava 2,21% de suas receitas, somando R$ 11,3 milhões naquele ano, hoje o repasse para o Inea chega a 4,94%.

Fonte: Governo do Rio de Janeiro

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